31/12/08
I've lost control again
Joy Division - She's lost control
Ficam os sorrisos, os beijos, as conversas no meio dos cigarros e os cigarros no meio das conversas, os cafés queimados, as tostas-mistas, as noites fugidas, os dias perdidos e os dias encontrados, os segredos, as discussões, as pazes ( eheh!!), ficam também as saudades (já não as levo), os copos meio cheios, as garrafas, essas, já meias vazias, ficam também as viagens, os destinos e acima de tudo as promessas.
Sim, ficam as promessas...
Um Bom Ano, para quem ainda não o passou!
"I like a scotch that's old enough to order its own scotch"
29/12/08
Foi pecado.. Foi pecado.. E foi pecado sim senhor!
Quantas vezes já pensei o que mais será preciso para que saias de vez da minha vida.
Recordo-me com plena exactidão do dia em que me apaixonei, essa terça-feira quente em que me vestia pirosamente de ganga e prateado. Não me teria sentado contigo no jardim e não teria aceite a pastilha de mentol que dividimos (em duas partes desiguais e 'Tu ficas com a maior', disseste-me, como aliás tudo o resto, inclusivé o amor).
Quando me deitava irreflectidamente feliz, sabia que acordaria ainda pior. O amor que sentia exponenciava-se com a noite, encontravamo-nos britânicamente às 3h45 no mundo mágico dos sonhos e antecipava as aventuras que viveríamos em breve. Só anos mais tarde percebi que eu nunca saí realmente de lá. Apesar de acordada, a droga que me davas (à qual eu chamava ingenuamente amor) mantinha-me presa nesses sonhos e pintava a dura realidade naqueles tons pastel que só tu sabias usar.
Nisto vens tu, o outro tu, tu que me lês escondido e me recordas em profundo segredo. Fazes-me acreditar numa cura que nunca existirá e acordas-me da trip psicadélica de drogas que ele, o outro ele, me tinha dado (aquelas a que eu chamava amor). Também tu, o outro tu, me mentiste. Não passou. Não passará.
Abri-te a porta outra vez, quis que nos voltassemos a rir em uníssono. As garrafas que bebemos juntos têm um sabor especial, não achas? E nós, juntos, como já tantas vezes o dissemos, somos super-heroís! Desenvolvemos aqueles ultra-poderes de nunca nos deitarmos antes das nove da manhã (mesmo que na noite anterior nem se tenha visto a cama), praticamos feitos incríveis e nunca revelamos a nossa verdadeira identidade. Somos dois estranhos que se conhecem há anos de mais sobre a forma de super-heroí. De ti, nada sei. Quanto àquele com quem durmo, conheço melhor que qualquer outro alguém.
Abro-te novamente a porta (desta para saíres), mas deixo-te a escolha. Sabes quando levamos as visitas à entrada, abrimos a porta e voltamos para a sala? Não é amuo, é desejo profundo que não partam. E tu, matreiro, sais, mas, como sempre, deixas a porta encostada...
Fausto - O barco vai de saída
Recordo-me com plena exactidão do dia em que me apaixonei, essa terça-feira quente em que me vestia pirosamente de ganga e prateado. Não me teria sentado contigo no jardim e não teria aceite a pastilha de mentol que dividimos (em duas partes desiguais e 'Tu ficas com a maior', disseste-me, como aliás tudo o resto, inclusivé o amor).
Quando me deitava irreflectidamente feliz, sabia que acordaria ainda pior. O amor que sentia exponenciava-se com a noite, encontravamo-nos britânicamente às 3h45 no mundo mágico dos sonhos e antecipava as aventuras que viveríamos em breve. Só anos mais tarde percebi que eu nunca saí realmente de lá. Apesar de acordada, a droga que me davas (à qual eu chamava ingenuamente amor) mantinha-me presa nesses sonhos e pintava a dura realidade naqueles tons pastel que só tu sabias usar.
Nisto vens tu, o outro tu, tu que me lês escondido e me recordas em profundo segredo. Fazes-me acreditar numa cura que nunca existirá e acordas-me da trip psicadélica de drogas que ele, o outro ele, me tinha dado (aquelas a que eu chamava amor). Também tu, o outro tu, me mentiste. Não passou. Não passará.
Abri-te a porta outra vez, quis que nos voltassemos a rir em uníssono. As garrafas que bebemos juntos têm um sabor especial, não achas? E nós, juntos, como já tantas vezes o dissemos, somos super-heroís! Desenvolvemos aqueles ultra-poderes de nunca nos deitarmos antes das nove da manhã (mesmo que na noite anterior nem se tenha visto a cama), praticamos feitos incríveis e nunca revelamos a nossa verdadeira identidade. Somos dois estranhos que se conhecem há anos de mais sobre a forma de super-heroí. De ti, nada sei. Quanto àquele com quem durmo, conheço melhor que qualquer outro alguém.
Abro-te novamente a porta (desta para saíres), mas deixo-te a escolha. Sabes quando levamos as visitas à entrada, abrimos a porta e voltamos para a sala? Não é amuo, é desejo profundo que não partam. E tu, matreiro, sais, mas, como sempre, deixas a porta encostada...
Fausto - O barco vai de saída
27/12/08
Communist Christmas
Opah... O Natal já foi, é certo... Mas tinha de ficar este vídeo..
No mínimo esplêndido (como o arroz doce)
No mínimo esplêndido (como o arroz doce)
26/12/08
01/01/2009
Foi especial!
Este blog não tem por hábito ser a descrição do meu dia-a-dia. Mas o evento merece ser registado.
Um noite normal, uma banal ida ao Tropical, o café e o martini de sempre! Um passagem frustrada pelo Xuven e uma ida para o Quebra com direito a desvio.
'Parem aí em Letras' e o carro abranda, saem dois dos nossos amigos do outro carro, abrem a mala, sacam de flutes de plástico, champagne, bombocas, uma toalha de Natal, guardanapos dos reis magos, passas, megafone e banda sonora a condizer e dizem 'Já que não passamos o Ano todos juntos, hoje é a nossa passagem de ano! 10, 9, 8, 7, 6 (...)' E a euforia instala-se! Dançamos sozinhos ao som do Fantasma da Ópera, gritamos bom ano! Beijamo-nos e abraçamo-nos! A melhor surpresa do ano, num misto de euforia e revivalismo! (E como vos adoro!! Ki, Filipinha, Janeca, Dr.Lemos, Ricardo Pinto, Raquel e Mary, um Bom Ano meus amores)
Segue-se uma ida ao Quebra, com o revivalismo de quem acabou de deixar um ano para trás, uma entrada triunfante no Nl, com direito a lágrimas de revolta (a coisa estava a ficar preta) e um 'como gostava de te ter conhecido antes do Jota' no meio de risos histéricos e olhares de desejo. Ficam os beijos e as recordações! E viva 2009!!!!
"Fantasma da Ópera" Joel Schumacher
Este blog não tem por hábito ser a descrição do meu dia-a-dia. Mas o evento merece ser registado.
Um noite normal, uma banal ida ao Tropical, o café e o martini de sempre! Um passagem frustrada pelo Xuven e uma ida para o Quebra com direito a desvio.
'Parem aí em Letras' e o carro abranda, saem dois dos nossos amigos do outro carro, abrem a mala, sacam de flutes de plástico, champagne, bombocas, uma toalha de Natal, guardanapos dos reis magos, passas, megafone e banda sonora a condizer e dizem 'Já que não passamos o Ano todos juntos, hoje é a nossa passagem de ano! 10, 9, 8, 7, 6 (...)' E a euforia instala-se! Dançamos sozinhos ao som do Fantasma da Ópera, gritamos bom ano! Beijamo-nos e abraçamo-nos! A melhor surpresa do ano, num misto de euforia e revivalismo! (E como vos adoro!! Ki, Filipinha, Janeca, Dr.Lemos, Ricardo Pinto, Raquel e Mary, um Bom Ano meus amores)
Segue-se uma ida ao Quebra, com o revivalismo de quem acabou de deixar um ano para trás, uma entrada triunfante no Nl, com direito a lágrimas de revolta (a coisa estava a ficar preta) e um 'como gostava de te ter conhecido antes do Jota' no meio de risos histéricos e olhares de desejo. Ficam os beijos e as recordações! E viva 2009!!!!
"Fantasma da Ópera" Joel Schumacher
23/12/08
Bacalhau com (quase) todos (The Nightmare Before Christmas)
Sem presentes.
Sem bolo rei (para quê tanta massa de bolo afundada em frutas cristalizadas que ninguém gosta?).
Sem bacalhau (e se me apetecer empanturrar num Double CheeseBurger com extra queijo, batata e coca-cola grande (desconto cartão de estudante) com molho para batatas?).
Sem pinheirinho ilumindado (o boneco de contraplacado roubado numa manifestação enfeitado com um fio de luzes servirá na perfeição).
Sem presépio (acho que nem valerá a pena explicar).
Mas o que é certo é que por mais 'Grinch' que se seja, o espírito contagia e portanto, cheia de vontade de fazer coisinhas boas pelos outros, distribuir sorrisos e passar uma noite fantástica na companhia daqueles que no fundo estarão sempre lá.
P.S. Sem a prima (e que falta me faz)
"The Nightmare before Christmas" Tim Burton
What's this?
Sem bolo rei (para quê tanta massa de bolo afundada em frutas cristalizadas que ninguém gosta?).
Sem bacalhau (e se me apetecer empanturrar num Double CheeseBurger com extra queijo, batata e coca-cola grande (desconto cartão de estudante) com molho para batatas?).
Sem pinheirinho ilumindado (o boneco de contraplacado roubado numa manifestação enfeitado com um fio de luzes servirá na perfeição).
Sem presépio (acho que nem valerá a pena explicar).
Mas o que é certo é que por mais 'Grinch' que se seja, o espírito contagia e portanto, cheia de vontade de fazer coisinhas boas pelos outros, distribuir sorrisos e passar uma noite fantástica na companhia daqueles que no fundo estarão sempre lá.
P.S. Sem a prima (e que falta me faz)
"The Nightmare before Christmas" Tim Burton
What's this?
18/12/08
Amor clandestino
Amo-te num segredo profundamente altruísta.
Sem que ninguém sequer desconfie (nem mesmo tu), recordo-te nos beijos que não demos e nos passeios que nunca faremos. Numa jura de amor profunda faço meus os teus desejos e entrego-me numa voluptuosa noite de amor imaginada. O altruísmo do segredo evita que te confronte com uma paixão que rejeitas, que te embarace com um amor que não pediste.
E assim, como não sabes, desta forma permites-me a amar-te.
E nesta forma de amor consentido não sofro, porque, desculpa que to diga, se mo permites a sentir é porque o queres e assim também tu, sem saberes, me amas em segredo.
Deolinda - Clandestino
Sem que ninguém sequer desconfie (nem mesmo tu), recordo-te nos beijos que não demos e nos passeios que nunca faremos. Numa jura de amor profunda faço meus os teus desejos e entrego-me numa voluptuosa noite de amor imaginada. O altruísmo do segredo evita que te confronte com uma paixão que rejeitas, que te embarace com um amor que não pediste.
E assim, como não sabes, desta forma permites-me a amar-te.
E nesta forma de amor consentido não sofro, porque, desculpa que to diga, se mo permites a sentir é porque o queres e assim também tu, sem saberes, me amas em segredo.
Deolinda - Clandestino
Cara de Anjo Mau
"No bairro do amor a vida era um carrossel onde havia sempre lugar para mais alguém.
Mas numa noite em que o céu tinha um brilho mais forte e em que o sono parecia disposto a não vir, fui estender-me na praia sozinho ao relento e essa miúda fez-me acreditar que o sol era um presente que a aurora trazia principalmente para mim.Os seus olhos eram cor de pólvora, o seu cabelo era o rastilho, uma cara sardenta encheu-me o olhar, ainda meio a sonhar perguntei-lhe quem era, ela riu-se e disse baixinho: tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar!
Agora já não vejo o sol nem seu reflexo lunar, o sono parece ter voado com ela e a noite colou-se às minhas costas, tão escura como um pesadelo: Meu amor,parece que eu agora vou seguir sem ti,subir e descer, correr na lama e voar outra vez.
Cara de anjo mau, quem te ensinou a ser sempre a última a rir?
(Meu amor, o impossível seduz)"
Jorge Palma - Cara de anjo mau
O meu tesouro és tu
Eternamente tu
Mas numa noite em que o céu tinha um brilho mais forte e em que o sono parecia disposto a não vir, fui estender-me na praia sozinho ao relento e essa miúda fez-me acreditar que o sol era um presente que a aurora trazia principalmente para mim.Os seus olhos eram cor de pólvora, o seu cabelo era o rastilho, uma cara sardenta encheu-me o olhar, ainda meio a sonhar perguntei-lhe quem era, ela riu-se e disse baixinho: tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar!
Agora já não vejo o sol nem seu reflexo lunar, o sono parece ter voado com ela e a noite colou-se às minhas costas, tão escura como um pesadelo: Meu amor,parece que eu agora vou seguir sem ti,subir e descer, correr na lama e voar outra vez.
Cara de anjo mau, quem te ensinou a ser sempre a última a rir?
(Meu amor, o impossível seduz)"
Jorge Palma - Cara de anjo mau
O meu tesouro és tu
Eternamente tu
16/12/08
New Order - Bizarre Love Triangle
Afinal é verdade... Só vos dou música!
New Order - Bizarre love triangle
New Order - Bizarre love triangle
06/12/08
Carta de Amor para um Ordinário de Bolso
És cruel!
Meteste a tua filha num bordel
Enforcaste o caniche com cordel
(...)
És tarado!
Pintaste o sexo cor de rebuçado.
És um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais parar
Ena pá 2000 - És cruel
Meteste a tua filha num bordel
Enforcaste o caniche com cordel
(...)
És tarado!
Pintaste o sexo cor de rebuçado.
És um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais parar
Ena pá 2000 - És cruel
04/12/08
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