O feminismo foi, como é de conhecimento geral, criado pelos homens para que a promiscuidade e leviandade proliferassem:
"Mulher, liberta a tua mente, liberta o teu corpo" - para que assim te possamos mais fácilmente foder!..
Daydream, delusion, limousine, eyelash
Oh baby with your pretty face
Drop a tear in my wineglass
Look at those big eyes
See what you mean to me
Sweet-cakes and milkshakes
I'm delusion angel
I'm fantasy parade
I want you to know what I think
Don't want you to guess anymore
You have no idea where I came from
We have no idea where we're going
Latched in life
Like branches in a river
Flowing downstream
Caught in the current
I'll carry you
You'll carry me
That's how it could be
Don't you know me?
Don't you know me by now?
26/02/09
25/02/09
Eu não acredito... Mas que as há, há!
Sonhei hoje que era perseguida por uma pessoa muito má que me agarrava nunca deixando de me fitar com um olhar vazio e tenebroso. Essa pessoa não tinha rosto, não era ninguém e era no fundo toda a gente. No sentido prático, nada de mal me infligiu. Não me torturou, não me bateu, não me tirou as roupas com violência. Mas, sem qualquer explicação, assutava-me de morte. Eu sabia que essa pessoa era má apenas através daquele olhar gelado que me lançava. E se não o fosse, porquê perseguir-me? Tinha na certa um qualquer intuito macabro e horroroso...
A parte estranha é que, mal me senti assustada gritei, mas não emiti nenhum som. A boca abria-se, o desespero tentava-se soltar mas saía mudo. E essa sim foi a parte mais spooky... A incapacidade de reacção era horrivel, desesperante!!
Eram 12h30 quando o despertador tocou (pela enésima vez). Doêm-me os pulmões e estou completamente rouca.
A parte estranha é que, mal me senti assustada gritei, mas não emiti nenhum som. A boca abria-se, o desespero tentava-se soltar mas saía mudo. E essa sim foi a parte mais spooky... A incapacidade de reacção era horrivel, desesperante!!
Eram 12h30 quando o despertador tocou (pela enésima vez). Doêm-me os pulmões e estou completamente rouca.
21/02/09
19/02/09
Um ninho de mafagafos tinha dois mafagafinhos. Quem os vai desmafagafizar?
Eu meto-me em cada uma...
02/02/09
No TAGV na sexta-feira passada...
Pásion - Rodrigo Leão Cinema Ensemble, interpretado por Celina da Piedade
Maravilhoso...
01/02/09
11-11-2006
Hoje abri o empoeirado baú das recordações.
Sentei-me no chão do meu quarto, com as pernas cruzadas, forcei a empenada porta de madeira, e deparei-me com aquela imensa arca relativamente nova, pouco preenchida e desorganizada. Perdi pouco tempo a mirar o que já lá estava. Olhei então para o chão onde me sentava e comecei mentalmente a tentar organizar cronologicamente as lembranças que iria arquivar.
Hoje abri o empoeirado baú das recordações, mas não para me deleitar a apreciar o que já lá estava. Abri-o porque te queria esquecer.
Fixo-me numa fotografia. Não estamos particularmente bem, já deveriam ser umas 3h da manhã quando a foto foi tirada, os cabelos despenteados, os olhos semi-cerrados do cansaço a contrastarem com o sorriso de quem vive uma festa académica com intensidade, fazem sempre uma combinação desastrosa! Percebo então, olhando para o que me resta de nós, que essa fotografia é especial só e apenas porque foi a única tirada em conjunto, o único registo de uma história proibida que todos sabiam mas à qual fecharam os olhos, o único documento que, daqui por cem anos, quando já ninguém se lembrar dos nossos nomes, vai provar que houve uma ligação entre nós.
As imagens do que vivemos começam a aparecer a uma velocidade maior do que a que consigo assimiliar, fotos começam a parecer uma curta-metragem pela rapidez e interligação com que passam à frente dos meus olhos! Lembro-me da primeira vez que te vi, de como estavamos vestidos, do que passava na televisão, de quem estava, do que se falou!
Rapidamente salto para o dia em que me apaixonei, do primeiro beijo trocado, das palavras bonitas lançadas num sonho de uma noite de verão, das saudades de uma espera que não acabava, da tortura de não saber se ainda me querias depois de tanto tempo separados, do reencontro forçado, do renascer da história, do calor de te voltar a beijar e te sentir finalmente meu (!) , do primeiro desgosto, da primeira discussão, do primeiro adeus seguido da primeira reconciliação, de sermos felizes!! Até ela voltar e levar-te de mim...
Relembro claramente o fim.
As minhas mãos tremem, já não seguram a foto com firmeza.
A minha face inunda-se...
Lágrimas escorrem pelo corpo frágil, encolhido.
A tristeza de não te ter supera a felicidade de te ter tido.
Olho para a foto antes de a guardar e reparo que já não é a mesma. A minha tristeza deixou que as cores se fundissem num misto incompreensível e a tua cara já não é perceptível. Tornou-se num borrão de tinta que se propaga pelo meu corpo fotografado também. No momento em que a tristeza de ter estragado a nossa única foto a dois se começava a instalar no meu estado de espírito, apercebi-me que aquela tinta a escorrer-me por entre os dedos era o espelho do que sobrou de nós:
Quanto mais desapareces da minha vida, mais te alastras no meu ser.
(Relato do 4º mês após o ínicio do nada)
Björk - Play Dead
Sentei-me no chão do meu quarto, com as pernas cruzadas, forcei a empenada porta de madeira, e deparei-me com aquela imensa arca relativamente nova, pouco preenchida e desorganizada. Perdi pouco tempo a mirar o que já lá estava. Olhei então para o chão onde me sentava e comecei mentalmente a tentar organizar cronologicamente as lembranças que iria arquivar.
Hoje abri o empoeirado baú das recordações, mas não para me deleitar a apreciar o que já lá estava. Abri-o porque te queria esquecer.
Fixo-me numa fotografia. Não estamos particularmente bem, já deveriam ser umas 3h da manhã quando a foto foi tirada, os cabelos despenteados, os olhos semi-cerrados do cansaço a contrastarem com o sorriso de quem vive uma festa académica com intensidade, fazem sempre uma combinação desastrosa! Percebo então, olhando para o que me resta de nós, que essa fotografia é especial só e apenas porque foi a única tirada em conjunto, o único registo de uma história proibida que todos sabiam mas à qual fecharam os olhos, o único documento que, daqui por cem anos, quando já ninguém se lembrar dos nossos nomes, vai provar que houve uma ligação entre nós.
As imagens do que vivemos começam a aparecer a uma velocidade maior do que a que consigo assimiliar, fotos começam a parecer uma curta-metragem pela rapidez e interligação com que passam à frente dos meus olhos! Lembro-me da primeira vez que te vi, de como estavamos vestidos, do que passava na televisão, de quem estava, do que se falou!
Rapidamente salto para o dia em que me apaixonei, do primeiro beijo trocado, das palavras bonitas lançadas num sonho de uma noite de verão, das saudades de uma espera que não acabava, da tortura de não saber se ainda me querias depois de tanto tempo separados, do reencontro forçado, do renascer da história, do calor de te voltar a beijar e te sentir finalmente meu (!) , do primeiro desgosto, da primeira discussão, do primeiro adeus seguido da primeira reconciliação, de sermos felizes!! Até ela voltar e levar-te de mim...
Relembro claramente o fim.
As minhas mãos tremem, já não seguram a foto com firmeza.
A minha face inunda-se...
Lágrimas escorrem pelo corpo frágil, encolhido.
A tristeza de não te ter supera a felicidade de te ter tido.
Olho para a foto antes de a guardar e reparo que já não é a mesma. A minha tristeza deixou que as cores se fundissem num misto incompreensível e a tua cara já não é perceptível. Tornou-se num borrão de tinta que se propaga pelo meu corpo fotografado também. No momento em que a tristeza de ter estragado a nossa única foto a dois se começava a instalar no meu estado de espírito, apercebi-me que aquela tinta a escorrer-me por entre os dedos era o espelho do que sobrou de nós:
Quanto mais desapareces da minha vida, mais te alastras no meu ser.
(Relato do 4º mês após o ínicio do nada)
Björk - Play Dead
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